quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Intrigante e preocupante
a agressividade na resposta de Sócrates a Santana Lopes na Assembleia da República, a propósito dos projectos que elaborou para a Guarda, e as violentas declarações de António Costa no Rádio Clube Português (audio no final do artigo), sobre o mesmo assunto. Outros acólitos de serviço a Sócrates vão aparecendo com intervenções semelhantes.
Será que vamos ter de rever a nossa posição sobre o assunto aqui defendida ?
Entretanto na blogoesfera as águas agitam-se.
Diz o Blasfémias : "Sócrates escolhe as palavras sempre que fala deste tema. Diz “assumo a autoria”, não diz “fui eu que fiz”. Diz “os projectos que assinei são da minha responsabilidade”, mas não diz “os projectos que assinei foram feitos por mim”".
Diz o Abrupto : "Omissio veri, suggestio falsi" .
Diz o Miguel , temperando o assunto : "Se é isto que têm para servir como jornalismo de investigação da imprensa de referência, é fraco. É menos que fraco. Comparativamente, não é melhor, sequer, que as aberrações de tijolo e cimento que Sócrates ajudou a pôr de pé."
Diz o Causa Nossa : "Se pega a moda de ir vasculhar o passado pessoal e profissional dos políticos antes de o serem, mesmo que tenha sido há décadas, ainda haveremos de ver um grande "jornalismo de investigação" sobre as pequenas e médias malfeitorias juvenis de todos os políticos no activo"
Diz Mário Crespo : "A ser uma questão de "carácter" perdida no tempo, só servirá para as eleições. Não é um bocadinho cedo para isso? "
Diz o Daniel : "O comportamento do primeiro-ministro como engenheiro é politicamente relevante? Não. Mas é relevante do ponto de vista jornalístico."
Veremos se as cenas dos próximos capítulos nos trazem um outro "Porreiro Pá".
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